O carioca vai tomar vergonha quando?
Rio, 28 de março de 2006
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http://oglobo.globo.com/jornal/rio/246604916.asp
PMs voltam a ser acusados de morte em Vila Isabel
Cerca de 200 pessoas compareceram ontem ao sepultamento do ajudante de eletricista Ismael Alves Abreu, de 22 anos, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. Muito emocionados, parentes e amigos do jovem voltaram a acusar policiais do 6 BPM (Tijuca) de tê-lo executado.
Após o enterro, cerca de cem moradores, com faixas e cartazes pedindo justiça, fizeram uma manifestação no Boulevard Vinte e Oito de Setembro, em Vila Isabel, interrompendo as duas pistas da via por cerca de 15 minutos e causando grande congestionamento. O trânsito foi liberado numa das pistas apenas com a chegada da polícia.
— Meu filho foi morto com tiros à queima-roupa, a menos de 200 metros de casa, mesmo sendo inocente. Ele nunca se envolveu com nada de errado — lamentou o motorista Manuel Abreu, de 43 anos, pai de Ismael.
Ismael morreu na manhã de domingo, após ser atingido por três tiros enquanto voltava de um baile funk para sua casa, no Morro dos Macacos.
O comandante do 6 BPM (Tijuca), tenente-coronel Álvaro Garcia, acompanhou o protesto e disse que os dez policiais envolvidos na operação na favela continuam trabalhando. Segundo ele, as armas dos PMs ainda não foram recolhidas para perícia porque a 20DP (Vila Isabel) não fez o pedido:
— No momento em que o rapaz foi baleado havia um confronto entre os policiais e traficantes do morro. Por isso ainda não é possível afirmar de onde partiram os tiros.
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PMs voltam a ser acusados de morte em Vila Isabel
Cerca de 200 pessoas compareceram ontem ao sepultamento do ajudante de eletricista Ismael Alves Abreu, de 22 anos, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. Muito emocionados, parentes e amigos do jovem voltaram a acusar policiais do 6 BPM (Tijuca) de tê-lo executado.
Após o enterro, cerca de cem moradores, com faixas e cartazes pedindo justiça, fizeram uma manifestação no Boulevard Vinte e Oito de Setembro, em Vila Isabel, interrompendo as duas pistas da via por cerca de 15 minutos e causando grande congestionamento. O trânsito foi liberado numa das pistas apenas com a chegada da polícia.
— Meu filho foi morto com tiros à queima-roupa, a menos de 200 metros de casa, mesmo sendo inocente. Ele nunca se envolveu com nada de errado — lamentou o motorista Manuel Abreu, de 43 anos, pai de Ismael.
Ismael morreu na manhã de domingo, após ser atingido por três tiros enquanto voltava de um baile funk para sua casa, no Morro dos Macacos.
O comandante do 6 BPM (Tijuca), tenente-coronel Álvaro Garcia, acompanhou o protesto e disse que os dez policiais envolvidos na operação na favela continuam trabalhando. Segundo ele, as armas dos PMs ainda não foram recolhidas para perícia porque a 20DP (Vila Isabel) não fez o pedido:
— No momento em que o rapaz foi baleado havia um confronto entre os policiais e traficantes do morro. Por isso ainda não é possível afirmar de onde partiram os tiros.

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